Os deputados Paulo
Fiorilo (PT) e Mônica Seixas do Movimento Pretas (PSOL), em parceria com o Conselho
Regional de Psicologia (CRP/SP) e o Conselho Regional de Assistência Social
(CRESS/SP) promoveram uma audiência pública no último dia 22/05, para
discutir a urgência na regulamentação da Lei federal 13.095/2019, que trata dos
serviços de psicologia e serviço social nas escolas públicas, e a situação
precária dos profissionais vinculados ao atual programa Conviva SP - Psicólogos
nas escolas, do governo do estado de São Paulo.
A atividade, realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo, contou com a presença de diversos profissionais da área, representantes do GAECO (MP/SP), SinPsi, professores e estudantes. Os parlamentares explicaram que o Projeto de Lei 637/23, de autoria deles, foi vetado pelo governador Tarcísio de Freitas, deixando São Paulo em uma situação delicada em relação à regulamentação do trabalho desses profissionais nas escolas. O projeto de lei propunha a presença de um psicólogo e um assistente social por unidade escolar da rede.
A atividade, realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo, contou com a presença de diversos profissionais da área, representantes do GAECO (MP/SP), SinPsi, professores e estudantes. Os parlamentares explicaram que o Projeto de Lei 637/23, de autoria deles, foi vetado pelo governador Tarcísio de Freitas, deixando São Paulo em uma situação delicada em relação à regulamentação do trabalho desses profissionais nas escolas. O projeto de lei propunha a presença de um psicólogo e um assistente social por unidade escolar da rede.
O governo do estado, no entanto, ao invés de regulamentar a lei aprovada, contratou, desde 2023, cerca de 600 psicólogos para atuar nas
mais de 5 mil unidades escolares, mas há uma série de queixas dos profissionais vinculados ao programa, plataformizado pela Secretaria Estadual de Educação. Segundo uma comissão formadas por psicólogas educacionais, a plataforma Conviva desrespeita a autonomia profissional e reduz a importância do trabalho desenvolvido junto aos alunos atendidos.
Os psicólogos relataram más condições
de trabalho, atraso nos pagamentos, falta de suporte e violação da ética
profissional por parte da empresa MedMais, contratada para gerenciar o
programa, com anuência da secretaria estadual de Educação.
Conforme relato das profissionais, cada psicólogo cobre de sete a 10 unidades escolares, sem salas
adequadas para a realização do atendimento, sem equipamentos de informática ou login próprio para preenchimento e
uso da plataforma Conviva: "os próprios psicólogos estão adoecendo nessa
atividade, tal qual os professores e estudantes, sendo necessário buscar
entender porque a pasta responsável pela educação compromete a saúde mental dos
que prestam serviço para eles", denunciam.
Os deputados se comprometeram a cobrar
respostas do governo estadual e da empresa MedMais em relação às denúncias e a trabalhar para agilizar uma legislação que garanta um
psicólogo e um assistente social em cada unidade escolar, conforme previsto no projeto
aprovado no legislativo.
Um manifesto foi formalizado por
psicólogos escolares do estado de São Paulo, reivindicando condições dignas de
trabalho, respeito ético e valorização profissional.

Comentários
Postar um comentário